Objetivo da organização é superar a fragmentação de informações e iniciativas, favorecendo a educação de profissionais para o setor e a prevenção de incidentes.
Líderes de empresas de cibersegurança brasileiras e de outros países estão anunciando a criação do Comitê Brasileiro de Cibersegurança Industrial, uma organização com o objetivo de superar a fragmentação de informações e iniciativas, favorecendo a educação de profissionais para o setor e a prevenção de incidentes. O anúncio foi feito pelo CEO da TI Safe, Marcelo Branquinho, no encerramento da CLASS 2022, Conferência Latino Americana de Sistemas SCADA, dia 30 de Junho em Curitiba.

A organização tem dez membros fundadores: as empresas Microsoft, IBM, Tenable, Claroty, Thales, Siemens, Nozomi Networks, Palo Alto Networks, Hitachi Energy e TI Safe. Segundo Branquinho, muitas empresas que se utilizam de tecnologia operacional (TO) têm comitês e elaboram documentos como os de boas práticas, por exemplo, mas nem sempre eles são conhecidos por outras empresas e profissionais.
“A ideia do Comitê é seguir com discussões e atualização no setor de ciberseguranca. Minha proposta é integrar todas essas mentes brilhantes – que ja atuam no Brasil em comitês independentes – para formar um grande bloco de ciberdefesa”, afirma Branquinho. A organização seguirá padrões de outras do mesmo gênero, como as OT Coalition, que atuam nos Estados Unidos. Os próximos passos, segundo ele, incluem uma reunião dia 3 de Agosto com os participantes da CLASS 2022 que concordaram em formar o Comitê e formalizar um documento com o estabelecimento das diretrizes do órgão, e um projeto para unificar os boletins informativos para o setor.
Será prioridade também, segundo Branquinho, desenvolver uma grade curricular básica para a formação de profissionais especializados em cibersegurança industrial, que hoje faltam no mercado; atualmente, diz ele, existem cursos e formações esparsas, mas não existe um percurso acadêmico planejado para essa formação.
E sua empresa, como está se previnindo para possíveis ataques e responsabilização jurídica? E em caso de incidente, já tem como reiniciar as atividades? Não!?
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Damiao Oliveira CDPO - Somaxi Group Jornalista DRT 6688/SC
Repórter ANPPD – Portal de Notícias
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