Os frequentes episódios de vazamento e sequestro de dados entre empresas no Brasil colocam o país como um dos principais alvos do cibercrime, ressaltando a necessidade de regulamentação nas medidas de defesa, conforme proposto na criação da Agência de Segurança Cibernética (ANCiber).
Rafael Sampaio, country manager da NovaRed, destaca que um incidente cibernético pode resultar na perda de até 5-7% do valor de mercado de uma empresa nos seis meses seguintes, causando, em sua maioria, danos irreparáveis à reputação a longo prazo. Ele enfatiza o impacto positivo da cibersegurança em processos de M&A, onde a diligência cibernética desempenha um papel crucial.
O Barômetro de Riscos da Allianz revela que a interrupção de negócios e a segurança da informação são as principais preocupações dos executivos brasileiros. A NovaRed identifica quatro razões principais para a atual dimensão da cibersegurança no Brasil.
Em primeiro lugar, destaca-se a falta de investimento em cibersegurança, evidenciada pelo fato de apenas 3% a 7% dos investimentos em tecnologia da informação serem destinados a soluções de defesa, conforme a Pesquisa Setorial em Cibersegurança da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). O estudo também aponta que empresas listadas na B3, especialmente nos setores de varejo e saúde, não investem o suficiente nessa área.
Rafael Sampaio ressalta a necessidade de revisão da visão que enxerga a segurança da informação como um custo desnecessário, enfatizando que ela é um habilitador da inovação, aumentando o valor de mercado das empresas.
O segundo ponto refere-se à ampla superfície de risco no Brasil, onde a alta população, o intenso uso de mídias sociais e a aceleração da digitalização durante a pandemia aumentaram significativamente as oportunidades de ataque para cibercriminosos.
A terceira razão está relacionada à movimentação econômica do Brasil, sendo a nona maior economia do mundo, com um grande número de corporações e milhões de micro e pequenas empresas. Isso cria muitos alvos para ataques cibernéticos, incluindo o preocupante aumento de casos de ransomware. Rafael destaca a importância de um plano prévio de cibersegurança alinhado com o conselho administrativo para lidar eficazmente com incidentes cibernéticos.
Por fim, o quarto motivo aborda a baixa regulação em segurança cibernética no Brasil. Apesar do avanço tecnológico em setores como finanças e aviação, o país ainda carece de regulamentações nacionais e setoriais maduras, resultando em um baixo nível de governança em segurança da informação. O amadurecimento desse cenário é observado em alguns setores, principalmente nos mais regulamentados, enquanto pequenas e médias empresas enfrentam desafios adicionais para implementar práticas de defesa.
Apesar dos desafios, Rafael destaca o crescimento da democratização da segurança da informação no Brasil, com o surgimento de soluções acessíveis a organizações de diferentes portes. Ele ressalta a importância do gerenciamento de riscos de terceiros e a necessidade de parcerias focadas em governança de dados diante do aumento exponencial dos riscos cibernéticos.
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