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Quadrilha enriquece com deepfakes de famosos em golpe “pague só o frete”

Recentemente, foi deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul a Operação Modo Selva, que expôs um esquema sofisticado de golpes digitais envolvendo deepfakes de celebridades. A quadrilha usava vídeos e áudios manipulados por inteligência artificial para promover falsas ofertas, atraindo vítimas com promessas de “produto grátis — pague só o frete”.

O golpe movimentou cifras milionárias e atingiu consumidores em diversos estados do Brasil.

A seguir, veja como esse esquema funcionava, quais foram as descobertas da polícia, riscos envolvidos e como se proteger.


Como funcionava o golpe

1. Criação do deepfake

Os criminosos produziam vídeos falsos com celebridades como Gisele Bündchen, usando inteligência artificial para simular voz e imagem. 

Esses vídeos pareciam promocionais — a celebridade “recomendava” um produto que supostamente seria entregue, bastando o pagamento de um frete.

2. Oferta atrativa e “frete simbólico”

As vítimas eram atraídas pela oferta aparentemente vantajosa: “produto grátis — pague só o frete”, geralmente com valores baixos entre R$ 20 e R$ 100. 

3. Site falso e direcionamento para pagamento

Ao clicar no anúncio, a pessoa era levada a um site que imitava páginas legítimas de compra. Lá, ela preenchia dados pessoais e fazia o pagamento via Pix ou outros meios. 

O produto, claro, nunca era entregue.

4. Lavagem de dinheiro e uso de “laranjas”

Os criminosos utilizavam empresas fantasmas, contas de terceiros (“laranjas”) e até identidades de idosos para movimentar os recursos obtidos com os golpes. 

Também havia a prática de ostentar bens (carros de luxo, imóveis) como estratégia de marketing inverso para dar aparência de sucesso. 

5. “Universidade do crime digital”

Um dos aspectos mais preocupantes é que o grupo mantinha uma mentoria pública para ensinar pessoas a cometer golpes digitais, criando uma rede criminosa multiplicadora. 


Descobertas da investigação / Operação Modo Selva

• A operação cumpriu 26 mandados judiciais, sendo 07 de prisão preventiva e 09 de busca e apreensão. 

• Até o momento, quatro pessoas foram presas e três continuam foragidas. 

• Foram bloqueados ativos que podem chegar a R$ 210 milhões, inclusive 10 veículos de luxo, contas bancárias e carteiras de criptoativos. 

• A atuação abrangeu pelo menos cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Pernambuco. 

• Entre as celebridades cujas imagens foram usadas no golpe estão Gisele Bündchen, Angélica Huck, Juliette, Maísa e Sabrina Sato. 


Riscos e implicações

• Violação de imagem: celebridades tiveram sua imagem usada sem consentimento, o que configura crime de uso indevido de imagem.

• Fraude massiva: muitas pessoas foram lesadas com valores pequenos, o que faz com que nem todas denunciem, o que favorece o esquema.

• Desinformação digital: o uso de deepfakes torna cada vez mais difícil distinguir conteúdo legítimo de falso, gerando insegurança no ambiente online.

• Escalada criminal: o fato de o esquema incluir mentoria e multiplicação de golpe sugere um modelo que pode se disseminar.

• Impacto social: pessoas vulneráveis, menos familiarizadas com segurança digital, são as mais atingidas.


Como se proteger

• Desconfie de ofertas “grátis” ou “pague só o frete” sem verificar a reputação da empresa anunciante.

• Verifique a fonte: busque o site oficial da marca ou perfil verificado da celebridade para confirmar se a campanha é real.

• Use pesquisa inversa de imagem/vídeo: ferramentas como Google Images ou InVid podem ajudar a identificar se aquele vídeo já circula com alertas de falsidade.

• Evite fornecer seus dados pessoais em sites suspeitos ou desconhecidos.

• Prefira métodos de pagamento com proteção, como cartões com chargeback ou plataformas confiáveis.

• Denuncie quando for vítima: registre boletim de ocorrência e informe órgãos como Procon ou Polícia Civil.


Fontes Consultadas:


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Yasmin Andrade

Social Media - Somaxi Group

@somaxigroup


 
 
 

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