A LGPD tem o objetivo de facilitar a relação do profissional com o cliente, no momento da troca de dados entre os dois. Por contar com diversas informações sigilosas das pessoas, ambos os lados precisam tomar muito cuidado.
Entenda!
Para que determinado contador possa fazer a declaração do Imposto de Renda de algum cliente, será necessário coletar as informações pessoais.
Há dois tipos de coletas, as virtuais e pessoais.
As virtuais ou online devem acontecer de forma a ser preenchida pela internet, usando um formulário, onde o titular dos dados de o consentimento que está entregando estes dados.
Já as pessoais, de forma off-line, ocorrem por impressão de dados que são entregues à mão ao contador ou um colaborador desta contabilidade.
Pelo fato de que o fluxo de informações conta com informações sensíveis, os profissionais devem tomar o cuidado para minimizar os riscos dos dados serem vazados.
Após a validação na base da Receita, o contador pode devolver ou descartar os documentos usando uma fragmentadora de papel.
Um dos aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados é o consentimento do cliente na troca de informações com o profissional de contabilidade. Sendo assim, todo o processo precisa ser transparente.
Com o crescimento do uso das plataformas digitais, o processo de envio de informações se torna mais prático. Porém, devemos tomar alguns cuidados para que o risco de vazamento de dados pessoais seja minimizado. Dessa forma, poderá evitar problemas, como a clonagem de cartão, entre outros.
Algumas dicas importantes:
Conferir se o computador está com o sistema antivírus atualizado. Dessa forma, poderá diminuir a chance de hackers coletarem os dados pessoais.
Verificar se o profissional contratado já está trabalhando de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados. Para garantir, faça uma análise antes.
Questione também sobre o que será feito com as informações, após a validação do Imposto de Renda.
O que você acha disso? Comenta aí...
Mário Mokfa - COO e CS - Somaxi Group
Chegamos para somar!
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